sexta-feira, 3 de outubro de 2025

CRÓNICAS DE UM DIA ANUNCIADO – 20251003

Finalmente a mais famosa “armada” de todos os tempos chegou ao seu objetivo final…, a vitimização! Agora na condição de “reféns” de Israel, as doces sereias Barbies e os bravos marinheiros Kens já podem comprovar perante o mundo inteiro que “Israel é um estado terrorista”, pronto!

Logo atrás, chegou um bote carregado de repórteres para não perderem pitada deste espetáculo, porque em Lisboa, Madrid e noutras capitais, milhares de pessoas nas ruas em “grande sofrimento” esperam ansiosamente por notícias dos seus “heróis” de além-mar, ora, “barbaramente arrastados para os túneis de Israel, pelo grupo de terroristas armado, que dá pelo nome de Judeus”.

E o pior de tudo, para esta “desgraçada” tripulação caviar, foi ter sido recebida por uma jovem militar judia, com a recomendação para não se aproximarem mais e para deixarem os donativos ao cuidado das organizações humanitárias habilitadas para os fazer chegar a quem de direito. Deve ter sido pesado para as feministas Mortágua e suas comparsas passar por tamanha humilhação de serem mandadas parar por uma mulher militar, de um estado democrata, com todos os seus direitos e proteção garantidos. Mas, também, seria curioso assistir à receção em Gaza, caso tivesse sido possível: provavelmente por um grupo de “valentes príncipes” do deserto, trajados de negro, de cara tapada e fitinha verde na testa, ferozmente armados com suas espadas, as mesmas com que momentos antes haviam mutilado suas mulheres.

Não foi só o sucesso no campo da vitimização que a flotilha caviar conseguiu, foi ainda um atentado em Manchester numa sinagoga, com perspetivas de muitos mais doravante, porque afinal de contas, assim se prova que o terrorismo compensa, dá direito ao apoio para o reconhecimento de um estado que tem como carta de intenções a extinção de outro estado e o extermínio da respetiva população.

Claro está que este show-off histérico, só é possível, porque os seus organizadores bem sabem que não estão retidos na Palestina, porque em Israel os “maus da fita” não os manterão em túneis durante anos sem fim, privados dos mais elementares bens essenciais à sobrevivência, pelo contrário, amanhã farão, com todas os seus direitos salvaguardados e mordomias, o seu caminho de regresso à pátria, onde serão recebidas/os como “heroínas/heróis” (não confundir com “heroínas/cocaínas”) pela tal multidão fã do Bigbrother.





Pedro Ferreira © 2025
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