terça-feira, 30 de setembro de 2025

CRÓNICAS DE UM DIA ANUNCIADO – 20250930

Quem foi Charlie Kirk! Uma questão que não se pode colocar à sociedade portuguesa, porque, provavelmente, a maioria não saberá responder. Porém, aí temos a saga do “mártire” Charlie Kirk a ser imposta pelos interesses ocultos como forma de manipulação em massa.

Existe até quem faça disso uma bandeira humanitária, curiosamente os nossos mais elevados órgãos nacionais, como é o caso da a Assembleia da República, que aprova um voto de pesar em virtude dessa lamentável ocorrência lá longe em terras de Mac Donalds, numa curiosa empatia para com quem dizia que não suportava a empatia.

Se por cá, andamos assim a este nível temático ao mais alto nível institucional, num momento da história da humanidade em que a própria existência futura de vida na Terra está em alerta máximo de perigo de não ser viável, é, quiçá, a prova inequívoca que a governança está em má “morada”, o que poderá dar “porrada”.

Será mesmo assunto que deva ser tratado a este nível! Que contributo deu Charlie Kirk para nós portugueses? Ou ainda anda o povo português agarrado à triste ideia de que tudo que é “americano” é de importar porque “é bom”, mesmo que não nos faltem provas do tanto de mau que por lá se passa e que de lá se importa…

Por exemplo, o tão apregoado “acordo de paz” proposto por Trump para o conflito no Médio Oriente, é um desses casos que nos diz que “muita coisa ruim” vem daquelas paragens, pois o mais provável é que rapidamente se converta num endurecimento desse mesmo conflito. Será que o autoproposto senhor “Prémio Nobel da Paz” - que se souber onde fica a Faixa de Gaza já será muito bom - está convencido que vai conseguir desaparecer trinta mil terroristas, ou mais, de um dia para o outro, ou que, na melhor das hipóteses esses mesmos promotores da morte ficarão eternamente fechados nos túneis de Gaza entretidos a jogar às cartas enquanto as novas “cidades comerciais” se erguem acima deles? Por inocência é que não será certamente.

Seja como for, parece que a ideia é entregar a administração daqueles territórios - a que algumas pessoas apelidam de Palestina - a uma organização chamada de Autoridade Palestiniana, cuja liderança é tão confiável, quanto o seu poder estar a ser exercido há 19 anos sem a convocação de eleições democráticas. Organização essa sustentada com dinheiro sujo, nomeadamente de tráfego humano e de estupefacientes, para além de outros expedientes como, por exemplo, a extorsão de 10% do vencimento dos perto de 20 000 trabalhadores palestinianos quando regressam a suas casas depois de uma jornada de trabalho em Israel.

Entretanto, a famosa flotilha que navega a caminho daquele cenário, alinhada com todo este espetáculo, sob a falácia de levar ajuda humanitária à população carenciada, recusou-se a deixar a referida ajuda nas mãos de quem está em condições mais favoráveis de a fazer chegar aos eventuais beneficiários, preferindo seguir navegando orgulhosamente enquanto o show-off estiver garantido, numa descarada campanha meramente política.

Entretanto, do outro lado, espreita o grande financiador deste conflito. Porém, hoje, mais atento às dezenas de “pássaros de ferro” que por perto pretendem pousar naquilo que se perspetiva como sendo antecâmara de um conflito alargado.




Pedro Ferreira © 2025
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