É com espanto que muitos europeus assistem à tomada de
medidas radicais por parte de alguns governos deste continente no tocante aos
abusos sexuais, nomeadamente o crime de violação, que muitos, a meu ver, menos
atentos vão considerando como medidas em defesa essencialmente da mulher,
as principais vítimas deste tipo de crime, medidas essas que nesse aspeto poderão ser uma mera farsa.
Ao assim procederem, logo à partida, estão a reconhecer o
tremendo fracasso de anteriores medidas de sensibilização para esta
problemática com base nas ações de âmbito social envolvendo técnicos habilitados
para o efeito, assim como da pedagogia associada, ou seja, estamos
perante um autêntico certificado de irracionalidade do ser-humano que está a
ser passado indiretamente, fazendo-nos crer que a espécie homem não passa de um
animal que não pensa e que não aprende, tampouco bons sentimentos nutre entre
os da sua espécie, logo teremos de ser educados como irracionais, num total
desrespeito por todos, principalmente pelos que deram anos das suas vidas a
procurarem outras vias de sensibilização para estes fenómenos, como os técnicos
da mente humana;
Por outro lado, e este parece-me ser o principal motivo
destas leis radicais, os mesmos governos tentam minimizar os estragos causados
pela invasão em massa dos seus territórios por povos com outras culturas onde a
mulher ainda é vista como um mero objeto. Por um lado querem fazer bonito,
mostrando-se muito solidários ao acolherem esses mesmos povos, por outro querem
não perder o eleitorado que os elegeu, o seu povo, oferecendo-lhes esta prenda
envenenada, iludindo a tudo e a todos na esperança de que se possam sentir
tranquilos que ninguém lhes fará mal e serão respeitados na sua integridade
física, doa a quem doer. Medidas, a meu ver disparatadas, pois darão
naturalmente aso ao aproveitamento por parte de quem quer facilmente incriminar
outrem que é inocente.
Tais decisões em tempo de exponencial aumento da misandria
pela Europa, são altamente perigosas, deixando os homens vulneráveis às mais perversas
ideias de mulheres mentalmente doentes cujo único propósito é fazerem vingar o género
feminino sobre tudo, como se fosse possível a existência da espécie mantendo um
só género, o feminino.
Penso que estão a ir por muito mau caminho, e receio as
consequências destas políticas que apelidaria de “lençol curto”, que quando se
puxa para cobrir o peito se descobrem os pés, e vice-versa.
Manifesto o meu receio também a título pessoal, pois doravante,
como homem, em certos países poderei não me sentir à vontade, na medida em que
ao virar da esquina uma qualquer artimanha maldosa poderá colocar-me
inocentemente numa situação altamente complicada, pois parece que já existem
países em que as mulheres (pois dos direitos dos homens a este nível nunca se fala) poderão usar e
abusar sexualmente de qualquer homem e ainda por cima o acusarem de violação, inclusive
maridos com quem se deitam todas as noites na mesma cama, somente porque não
disseram “sim” para o consentimento do ato, facto que implica, inclusive testemunhas
ou provas presenciais, tornando tudo isto para além de patético, de inviável,
mas altamente perigoso para a salutar existência da própria espécie.
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