quinta-feira, 12 de julho de 2018

Medidas Patéticas


É com espanto que muitos europeus assistem à tomada de medidas radicais por parte de alguns governos deste continente no tocante aos abusos sexuais, nomeadamente o crime de violação, que muitos, a meu ver, menos atentos vão considerando como medidas em defesa essencialmente da mulher, as principais vítimas deste tipo de crime, medidas essas que nesse aspeto poderão ser uma mera farsa.


Ao assim procederem, logo à partida, estão a reconhecer o tremendo fracasso de anteriores medidas de sensibilização para esta problemática com base nas ações de âmbito social envolvendo técnicos habilitados para o efeito, assim como da pedagogia associada, ou seja, estamos perante um autêntico certificado de irracionalidade do ser-humano que está a ser passado indiretamente, fazendo-nos crer que a espécie homem não passa de um animal que não pensa e que não aprende, tampouco bons sentimentos nutre entre os da sua espécie, logo teremos de ser educados como irracionais, num total desrespeito por todos, principalmente pelos que deram anos das suas vidas a procurarem outras vias de sensibilização para estes fenómenos, como os técnicos da mente humana;


Por outro lado, e este parece-me ser o principal motivo destas leis radicais, os mesmos governos tentam minimizar os estragos causados pela invasão em massa dos seus territórios por povos com outras culturas onde a mulher ainda é vista como um mero objeto. Por um lado querem fazer bonito, mostrando-se muito solidários ao acolherem esses mesmos povos, por outro querem não perder o eleitorado que os elegeu, o seu povo, oferecendo-lhes esta prenda envenenada, iludindo a tudo e a todos na esperança de que se possam sentir tranquilos que ninguém lhes fará mal e serão respeitados na sua integridade física, doa a quem doer. Medidas, a meu ver disparatadas, pois darão naturalmente aso ao aproveitamento por parte de quem quer facilmente incriminar outrem que é inocente.


Tais decisões em tempo de exponencial aumento da misandria pela Europa, são altamente perigosas, deixando os homens vulneráveis às mais perversas ideias de mulheres mentalmente doentes cujo único propósito é fazerem vingar o género feminino sobre tudo, como se fosse possível a existência da espécie mantendo um só género, o feminino.


Penso que estão a ir por muito mau caminho, e receio as consequências destas políticas que apelidaria de “lençol curto”, que quando se puxa para cobrir o peito se descobrem os pés, e vice-versa.


Manifesto o meu receio também a título pessoal, pois doravante, como homem, em certos países poderei não me sentir à vontade, na medida em que ao virar da esquina uma qualquer artimanha maldosa poderá colocar-me inocentemente numa situação altamente complicada, pois parece que já existem países em que as mulheres (pois dos direitos dos homens a este nível nunca se fala) poderão usar e abusar sexualmente de qualquer homem e ainda por cima o acusarem de violação, inclusive maridos com quem se deitam todas as noites na mesma cama, somente porque não disseram “sim” para o consentimento do ato, facto que implica, inclusive testemunhas ou provas presenciais, tornando tudo isto para além de patético, de inviável, mas altamente perigoso para a salutar existência da própria espécie.



Pedro Ferreira 2018



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